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  • Presidente Prudente, SP

Autor: AHX

Agradecimento 2025 :)

Em nome da AHX Contabilidade, queremos expressar nossa profunda gratidão a todos os nossos clientes, parceiros e colaboradores que caminharam conosco ao longo de 2025.

Este foi um ano de muito trabalho, crescimento e inovação. Juntos, avançamos na construção de uma contabilidade mais estratégica, tecnológica e alinhada com a realidade de cada negócio.
Cada projeto, cada reunião, cada desafio superado reforçou nosso propósito: elevar o desempenho das empresas por meio da gestão, dados e informação de qualidade.

Agradecemos pela confiança depositada em nossa equipe.
A cada cliente que nos escolhe, renovamos o compromisso com a excelência, transparência e evolução contínua.
A cada parceiro que soma conosco, reforçamos nossa convicção de que resultados extraordinários só acontecem quando existe colaboração.

Que 2026 traga ainda mais oportunidades, crescimento e conquistas para todos nós.
Seguiremos ao seu lado, entregando contabilidade, consultoria e tecnologia com a qualidade que você já conhece — e com ainda mais inovação.

Muito obrigado por fazer parte da história da AHX.
Contem sempre conosco. 💙✨

AHX Contabilidade
Contabilidade, Consultoria e Tecnologia a serviço do crescimento.

Abertura de Empresa em Presidente Prudente: números atualizados e passo a passo completo

Nos últimos anos, Presidente Prudente tem se destacado como um dos polos empreendedores mais ativos do interior de São Paulo. O número de novos negócios cresceu de forma consistente, revelando um ambiente favorável para quem deseja abrir sua empresa na região.

Se você está pesquisando sobre abertura de empresa em Presidente Prudente, este guia completo traz os números mais recentes, explica as etapas do processo e mostra qual o caminho mais seguro para começar sua empresa da forma correta.


📊 Quantas empresas foram abertas em Presidente Prudente nos últimos anos?

Os dados mostram que o empreendedorismo prudentino está em expansão acelerada:

🔹 2025

  • No primeiro trimestre de 2025, foram abertas 3.687 novas empresas na cidade — crescimento de 22,25% em relação ao mesmo período de 2024.
  • Até outubro de 2025, foram registrados 940 novos CNPJs, sendo 284 negócios de atuação pela internet.

🔹 Região de Presidente Prudente – 2025

  • Somente no primeiro semestre, a região registrou 2.404 novos negócios, um aumento de 17,3% na comparação anual.

O que isso significa para quem quer empreender?

  • O mercado está aquecido.
  • Há oportunidades para comércio, serviços e negócios digitais.
  • Cresce a demanda por contabilidade, consultoria e gestão profissional.

Se você está pensando em abrir empresa em Presidente Prudente, este é um excelente momento.


🏙️ Por que abrir empresa em Presidente Prudente?

Presidente Prudente oferece vantagens importantes:

  • Economia regional forte e diversificada
  • Incentivos para MEI e microempresas
  • Sistema de legalização simples
  • Forte presença de universidades e mão de obra qualificada
  • Centro comercial que atrai consumidores de toda a região

🚀 Passo a passo para abrir empresa em Presidente Prudente

A seguir, veja um guia prático para abrir sua empresa na cidade, seguindo as regras do Estado de São Paulo e as exigências municipais.


1️⃣ Escolha do tipo de empresa (MEI, ME ou EPP )

Antes de iniciar o processo, você precisa definir:

  • MEI – faturamento até R$ 81 mil/ano
  • ME – até R$ 360 mil/ano
  • EPP – até R$ 4,8 milhões/ano

A escolha impacta no regime tributário, obrigações e forma de emissão de notas.


2️⃣ Definição do CNAE correto

O CNAE define sua atividade e determina:

  • Tributos (Simples Nacional, ISS, ICMS, atividades permitidas)
  • Alvarás necessários
  • Enquadramentos fiscais

Em Presidente Prudente, o CNAE precisa estar alinhado às regras municipais e estaduais.


3️⃣ Consulta de viabilidade – Prefeitura de Presidente Prudente

Nesta etapa, é verificado:

  • Se sua atividade pode funcionar no endereço escolhido
  • Se exige vistoria
  • Se é atividade de baixo ou alto risco

A consulta é feita pela plataforma VRE Digital – Via Rápida Empresa.


4️⃣ Elaboração do Contrato Social ou Requerimento de Empresário

Documento que oficializa:

  • Sócios
  • Capital social
  • Endereço
  • Atividades (CNAEs)
  • Responsabilidade de cada sócio

Para MEI, esta etapa é simplificada.


5️⃣ Registro na Junta Comercial do Estado de São Paulo (JUCESP)

O registro é feito totalmente online pela VRE/JUCESP.

Após aprovado, sua empresa passa a existir legalmente.


6️⃣ Emissão do CNPJ na Receita Federal

O CNPJ é gerado automaticamente após o registro na JUCESP.

Ele será usado para:

  • Emitir notas fiscais
  • Abrir conta bancária PJ
  • Contratar colaboradores
  • Emitir guias de impostos

7️⃣ Inscrição Municipal – Prefeitura de Presidente Prudente

Obrigatória para serviços.

Para comércio e indústria, pode haver também:

  • Inscrição Estadual (ICMS)
  • Licenças específicas

Em Presidente Prudente, empresas de baixo risco podem ter emissão automática do alvará.


8️⃣ Alvará de Funcionamento e Licenças

Dependendo da atividade, pode ser necessário:

  • AVCB (Corpo de Bombeiros)
  • Vigilância Sanitária
  • Meio Ambiente
  • Licença para comércio de alimentos

Atividades de risco baixo seguem as regras da Lei de Liberdade Econômica, com dispensa de vistoria prévia.


9️⃣ Configuração de Nota Fiscal e Regime Tributário

Com a empresa aberta, é preciso configurar:

  • Nota fiscal de serviço (NFS-e)
  • Nota fiscal de produtos (NF-e)
  • Enquadramento no Simples Nacional, caso desejado

Em Prudente, a emissão é feita pelo portal municipal ou sistemas integrados.


🧩 Quanto tempo leva para abrir uma empresa em Presidente Prudente?

Com documentos corretos, a abertura pode levar:

  • MEI: 1 dia
  • ME/Empresa individual: 4 a 14 dias
  • Sociedade: 5 a 14 dias
  • Atividades com vistoria: até 30 dias

💰 Quanto custa abrir empresa em Presidente Prudente?

  • Registro na JUCESP: R$ 0 a R$ 236 (dependendo da natureza jurídica)
  • Certificado digital: R$ 150 a R$ 250
  • Honorários contábeis: variam conforme o serviço e porte da empresa

MEI não paga taxa de abertura.


🤔 Dúvidas frequentes (FAQ)

➡ É possível abrir empresa em Prudente sem endereço comercial?

Sim, para várias atividades de serviço é possível iniciar no endereço residencial, desde que permitido pelo CNAE.

➡ Posso abrir empresa sozinho?

Sim. A modalidade “Sociedade Limitada Unipessoal” permite abrir sem sócios.

➡ Qual o melhor regime tributário em Prudente?

Para a maioria das micro e pequenas, o Simples Nacional é o mais vantajoso — mas depende do CNAE e da margem de lucro.


📌 Conclusão: Presidente Prudente é um excelente lugar para abrir empresa

Com o crescimento de novos negócios e a simplificação dos processos pelo governo estadual e municipal, abrir empresa em Presidente Prudente nunca foi tão acessível.

Se você quer começar sua empresa com segurança, evitar erros na escolha do CNAE e reduzir sua carga tributária, contar com uma contabilidade especializada faz toda a diferença.


📞 Precisa abrir sua empresa em Presidente Prudente?

Eu posso te ajudar com abertura completa, escolha correta do CNAE, enquadramento no Simples Nacional, alvarás e tudo que você precisa para começar do jeito certo.

Lei do Salão Parceiro: o que todo dono de salão precisa saber (sem juridiquês!)

Você sabia que o salão de beleza pode ter parceria com o profissional, sem virar um casamento trabalhista cheio de brigas judiciais? Pois é! A Lei do Salão Parceiro (Lei nº 13.352/2016) veio justamente pra isso — organizar essa relação de um jeito moderno, mais justo e, principalmente, legal.

Mas antes de sair assinando qualquer contrato, vamos explicar os bastidores dessa lei com os olhos de quem vive o dia a dia da contabilidade e da gestão 👇


🎯 O que a lei realmente autoriza

A lei diz que salões podem firmar contratos de parceria com profissionais como:

Cabeleireiros, barbeiros, manicures, pedicures, esteticistas, depiladores e maquiadores.

Ou seja, se você é dono de salão, pode trabalhar com esses profissionais sem vínculo CLT, desde que tenha contrato assinado e homologado pelo sindicato. Sem não tem contrato, não rola: vira vínculo empregatício!


💰 Como funciona o dinheiro nessa parceria

O salão recebe tudo do cliente, emite a nota fiscal completa e depois repassa a parte do profissional, já descontando:

  • a cota do salão (aluguel da cadeira, utensílios, gestão, cobrança etc.);
  • e os tributos (quando o parceiro é autônomo pessoa física).

👉 Mas atenção: se o profissional for MEI, essas retenções mudam. E sim! a lei autoriza o salão parceiro contratar profissionais com empresas MEI.

📒 Um ponto extremamente relevante nesta lei e que afeta o bolso do empresário é a possibilidade de retirar do contagem da receita bruta e da base de calculo de impostos o valor da venda destinado ao parcerio. Em contabilidade, chamamos isso de “valores de terceiros que transitam na empresa”. Eles não entram na receita bruta do salão, pois pertencem ao profissional.

💇🏻Exemplo: O Cliente pagou R$ 100,00 por um procedimento que foi realizado por um profissional parceiro, o contrato firmado entre salão e profissional determinou o percentual de 60% do valor para o profissional e 40% para o salão, respectivamente cada parte levou R$ 60,00 e 40,00. O imposto do salão será calculado sobre os R$40,00 que ele recebeu e não sobre o valor da operação que foi os R$ 100,00. ( Se duvida, olha só o que diz a Lei no Art.1º § 5º A cota-parte destinada ao profissional-parceiro não será considerada para ocômputo da receita bruta do salão-parceiro ainda que adotado sistema de emissão de nota fiscal unificada ao consumidor.

🛑 ATENÇÃO, para que isso aconteça a contabilidade deve ser precisa, atualizada e confiável. Escolha sua assessoria contábil


🪞 E o que o salão NÃO pode fazer

A lei é clara: o salão não pode:

  • repassar suas despesas (água, luz, produtos, etc.) ao parceiro;
  • nem transformar o profissional em gerente, supervisor ou caixa da empresa.

Cada um no seu quadrado! O salão cuida da estrutura e da gestão; o profissional cuida do atendimento e dos clientes.


👩🎨 MEI pode ser parceiro?

Sim, o profissional parceiro pode ser MEI. Já o salão parceiro, não! Por quê? Porque o MEI (Empresário Individual) não pode ter terceiros. Ou seja, pra ser salão parceiro, precisa estar no Simples Nacional como microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP).


📜 Contrato é obrigatório (e não é opcional!)

O contrato deve ter cláusulas obrigatórias:

  • Percentual das retenções do salão;
  • Periodicidade dos repasses;
  • Direitos de uso dos materiais e espaço;
  • Regras de higiene e atendimento;
  • E, claro, a possibilidade de rescisão com aviso prévio de 30 dias.

E o melhor: o profissional não vira empregado se o contrato estiver certinho. Mas se não tiver? 👉 Aí o juiz do trabalho entra em cena — e o sonho do “salão parceiro” vira uma novela.


🧴 Em resumo…

A Lei do Salão Parceiro não veio pra complicar. Veio pra dar segurança jurídica a um modelo que já existia na prática, mas vivia no limbo. Com contrato, transparência e contabilidade bem feita, o salão e o profissional ganham juntos — cada um com sua liberdade e sua responsabilidade.


💬 E você?

Já viu algum caso de parceria que deu problema (ou sucesso)? Conta aqui nos comentários! 👇 E se quiser entender como estruturar isso na prática — com contrato, nota e tudo no padrão — manda uma mensagem. Vai ser um prazer ajudar seu salão a ficar bonito até nos números!

Recibo Médico Eletrônico: O que muda a partir de 01/01/2025 e como isso impacta o profissional da saúde

Desde 1º de janeiro de 2025, os recibos médicos em papel deixaram de existir. Agora, todos os recibos devem ser emitidos exclusivamente pelo aplicativo oficial Receita Saúde.

Na prática, isso significa que sempre que você prestar um serviço de saúde na Pessoa física será necessário acessar o aplicativo e emitir o documento eletrônico.

Além disso, esses recibos servirão de base para o cálculo do Carnê-Leão, impactando diretamente sua apuração mensal de impostos.


Por que agora é o melhor momento para ter um CNPJ como profissional da saúde?

Com a obrigatoriedade do recibo eletrônico e o cruzamento automático de dados pela Receita Federal, atuar como autônomo ficou mais burocrático, arriscado e caro.

Ter um CNPJ traz segurança jurídica, reduz a carga tributária e simplifica sua rotina financeira.
A economia é real — e em diversos casos, significativa.
Veja o exemplo a baixo com a economia real gerada tendo um CNPJ.


Outras vantagens importantes de atuar como PJ

Além da economia ilustrada nas simulações, o profissional da saúde que atua como empresa tem uma série de benefícios adicionais:

Mais oportunidades de atuação

Clínicas, hospitais e empresas preferem contratar PJ, pois o custo tributário e administrativo é menor do que contratar autônomos. Isso aumenta suas oportunidades de trabalho e parcerias.

Tranquilidade sobre movimentação bancária

Atuando como CNPJ, você não precisa se preocupar com limites de PIX, fiscalizações excessivas ou risco de cair na malha fina.
Toda movimentação é contabilizada corretamente e fica 100% alinhada às regras da Receita Federal.

Emissão de notas fiscais sem dor de cabeça

A AHX Contabilidade cuida da emissão das suas notas fiscais, liberando seu tempo para focar totalmente no atendimento aos pacientes e no crescimento da sua carreira.

Atendimento personalizado e humanizado

Você tem o suporte de uma equipe especializada, pronta para esclarecer dúvidas e garantir uma jornada empreendedora mais leve, organizada e amparada por especialistas em contabilidade e gestão para profissionais da saúde.

Simples Nacional 2025: Como Funcionam as Tabelas, Alíquotas e o Cálculo do Imposto para Micro e Pequenas Empresas

O Simples Nacional é o regime tributário preferido pelos empreendedores brasileiros — e não é à toa. Ele unifica vários impostos em uma única guia (o DAS), simplifica a rotina fiscal e reduz burocracia.

Mas, para realmente economizar pagando só o necessário, é essencial entender como funcionam as tabelas do Simples Nacional em 2025 e como o seu imposto é calculado.

Neste guia completo, você vai aprender:

  • Como funcionam os 5 anexos do Simples Nacional
  • As tabelas e alíquotas atualizadas
  • Como calcular o imposto usando a fórmula oficial
  • Quando sua empresa cai em anexo errado (e paga mais imposto)
  • O que é o Fator R e como ele reduz a alíquota
  • Exemplos práticos para facilitar seu entendimento

Vamos começar.


O que são os anexos do Simples Nacional?

O Simples Nacional possui 5 anexos, que são tabelas usadas para calcular o valor do imposto.

Cada anexo representa um tipo de atividade econômica:

  • Anexo I – Comércio (venda de mercadorias)
  • Anexo II – Indústria
  • Anexo III – Serviços (baixa complexidade)
  • Anexo IV – Serviços com INSS patronal
  • Anexo V – Serviços de alta complexidade intelectual / Fator R

O imposto devido depende de três fatores:

  1. O anexo da sua atividade
  2. Sua receita bruta acumulada nos últimos 12 meses
  3. As alíquotas e deduções da tabela

Como calcular o imposto no Simples Nacional?

O cálculo segue a fórmula oficial da LC 123/2006:

(Receita Bruta dos 12 meses × Alíquota do Anexo – Dedução) / Receita Bruta dos 12 meses

O resultado é a alíquota efetiva, que será aplicada sobre o faturamento do mês para gerar a guia do DAS.


TABELAS DO SIMPLES NACIONAL 2025

A seguir, veja as tabelas completas de cada anexo, explicadas para o empreendedor.


Anexo I – Comércio (Lojas, mercados, farmácias, etc.)

Empresas que vendem mercadorias se enquadram aqui.

Receita Bruta 12 mesesAlíquotaDedução
Até R$ 180.0004,00%R$ 0
R$ 180.000,01 a R$ 360.0007,30%R$ 5.940
R$ 360.000,01 a R$ 720.0009,50%R$ 13.860
R$ 720.000,01 a R$ 1.800.00010,70%R$ 22.500
R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.00014,30%R$ 87.300
R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.00019,00%R$ 378.000

Exemplos de empresas: lojas de roupas, supermercados, farmácias, materiais de construção.


Anexo II – Indústria (fábricas e produção)

Enquadra atividades industriais e transformação de produtos.

Receita Bruta 12 mesesAlíquotaDedução
Até R$ 180.0004,50%R$ 0
R$ 180.000,01 a R$ 360.0007,80%R$ 5.940
R$ 360.000,01 a R$ 720.00010,00%R$ 13.860
R$ 720.000,01 a R$ 1.800.00011,20%R$ 22.500
R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.00014,70%R$ 85.500
R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.00030,00%R$ 720.000

Exemplos: fábricas de móveis, alimentos, produtos diversos.


Anexo III – Serviços Sem Fator R (baixa complexidade)

Inclui serviços com menor carga trabalhista e menor exigência intelectual.

Receita Bruta 12 mesesAlíquotaDedução
Até R$ 180.0006,00%R$ 0
R$ 180.000,01 a R$ 360.00011,20%R$ 9.360
R$ 360.000,01 a R$ 720.00013,50%R$ 17.640
R$ 720.000,01 a R$ 1.800.00016,00%R$ 35.640
R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.00021,00%R$ 125.640
R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.00033,00%R$ 648.000

Exemplos: manutenção, estética, contabilidade, agências de viagem, serviços administrativos.


Anexo IV – Serviços com CPP (INSS Patronal fora do DAS)

Empresas deste anexo pagam INSS patronal separado (20%).

Receita Bruta 12 mesesAlíquotaDedução
Até R$ 180.0004,50%R$ 0
R$ 180.000,01 a R$ 360.0009,00%R$ 8.100
R$ 360.000,01 a R$ 720.00010,20%R$ 12.420
R$ 720.000,01 a R$ 1.800.00014,00%R$ 39.780
R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.00022,00%R$ 183.780
R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.00033,00%R$ 828.000

Exemplos: vigilância, obras de engenharia, limpeza, construção civil, pintura.


Anexo V – Serviços do Fator R (consultoria, TI, publicidade)

O Anexo V é o mais temido pelos empreendedores, porque tem alíquotas maiores.
Mas existe uma saída: o Fator R.

O que é o Fator R?

É a relação entre:

Folha de pagamento dos últimos 12 meses ÷ Receita bruta dos últimos 12 meses

  • Acima de 28%? sua empresa migra para o Anexo III → imposto menor
  • Abaixo de 28%? permanece no Anexo V → imposto maior

Tabela do Anexo V

Receita Bruta 12 mesesAlíquotaDedução
Até R$ 180.00015,50%R$ 0
R$ 180.000,01 a R$ 360.00018,00%R$ 4.500
R$ 360.000,01 a R$ 720.00019,50%R$ 9.900
R$ 720.000,01 a R$ 1.800.00020,50%R$ 17.100
R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.00023,00%R$ 62.100
R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.00030,50%R$ 540.000

Exemplos: consultoria, marketing, psicologia, tecnologia, design, advocacia (para alguns casos), engenharia intelectual.


Como saber qual anexo sua empresa pertence?

Depende do CNAE, ou seja, o código da atividade empresarial.
Um CNAE errado pode fazer você:

  • pagar 3 a 4 vezes mais imposto,
  • ficar sujeito a autuações,
  • ter problemas com exclusão do Simples.

Se quiser, posso analisar seu CNAE e indicar o anexo correto.


Exemplo prático de cálculo do Simples Nacional

Uma empresa do Anexo I faturou R$ 40.000 no mês e teve R$ 300.000 nos últimos 12 meses.

  1. Na tabela, ela está na 2ª faixa (7,30% – dedução 5.940)
  2. Aplicamos a fórmula:

(300.000 × 7,30% – 5.940) ÷ 300.000
= 5,32% (alíquota efetiva)

  1. O DAS do mês será:
    40.000 × 5,32% = R$ 2.128

Conclusão: entender as tabelas do Simples evita pagar imposto a mais

O Simples Nacional é excelente — mas só quando usado corretamente.
Dominar os anexos, o Fator R e o cálculo da alíquota evita erros e garante economia mensal.